26 de julho de 2007
Dia dos Avós e meu!
22 de julho de 2007
Decoração do Restaurante
Panorama do Restaurante. Ao fundo está um azulejo pintado à mão com alguns campinos "a tocar" guitarra eléctrica, acordeão...e claro sempre bem acompanhados com o seu garrafão! No lado esquerdo do azulejo, temos o fato das festas, considerado o "Fato de Gala" e no lado direito, o fato tradicional do Ribatejo, o do Campino.
O arranjo que está ao pé do pão...acho original, até tem pão. Este pão nunca se estraga eheheh.
Esta é a mesa que os homens apreciam mais...nem sei por que será lololol. Eu também aprecio algum.
Nesta foto, do lado esquerdo é a cozinha, do lado direito é a parte do café. Ao fundo temos uma escada em caracol, pois em cima é o escritório. Não se vê muito bem, mas ao pé do plasma, de um lado e outro, temos vinhos mais velhos que eu...não são para vender. :) O meu mano foi apanhado na foto hehe. (Minds adivinha qual é este.)
Mais um arranjo feito com espigas, abóboras, etc. Está mesmo por cima da lareira, como se nota lol. As galinhas também estão a efeitar.
Aqui, dentro da lareira ou chaminé, como quiserem chamar, temos umas cavacas, com duas panelas ao lume... As panelas já estão a ficar mascarradas mas uma coisa que me faz confusão, as cavacas ainda não foram ardidas e muito menos há lume na chaminé eheheh. Típico Ribatejano.
Nesta foto, por cima da porta do WC, tem um Alfores ou Alvores (não sei bem como se escreve). Era onde os campinos levavam ao ombro, o farnel (pouco) e água. Este é de 1932.
Para terminar, pois já devem estar fartos/as de fotos, aparece esta cara feia mas, bem acompanhada, na minha opinião... Casal Garcia e Porta da Ravessa Branco. Foi só para a foto eheheh
Um Restaurante mesmo Típico do Ribatejo!
19 de julho de 2007
Ausente...mas Presente!
15 de julho de 2007
Véspera da inauguração do Restaurante
Nesta foto, está o meu irmão a testar a máquina, tirando uns cafés para nós!
Esta foto, é um azulejo pintado à mão, que já lá estava e é mesmo típico...tem os barris do vinho, os campinos sentados à mesa com o seu copinho.
Nesta foto, é uma das janelas do Restaurante, com o seu nome. Só tem um senão...os toldos são vermelhos...
Esta foto, apesar de não se ver bem, toda a gente pode entrar, inclusivé pessoas em cadeiras de rodas, como eu. Aqui ainda o cimento estava a secar, principalmente entre as pedras da calçada.
11 de julho de 2007
Blog Activista e Blog com Grelos
7 de julho de 2007
Ele ficou esquisito a partir de sábado à noite. Tínhamos combinado encontrarmo-nos num bar para beber um copo antes de jantar.
Andei às compras a tarde toda com as amigas e pensei que o seu comportamento se devesse ao meu atraso de vinte minutos. Mas não. Nem sequer fez qualquer comentário, como lhe é habitual.
A conversa e o sítio não estavam muito animados, por isso propus irmos a um lugar mais íntimo para podermos conversar mais tranquilamente.
Fomos a um restaurante caro e elegante. A comida estava excelente e o vinho era de reserva. Quando veio a conta, ele nem refilou e continuava a portar-se de forma bastante estranha. Como se estivesse ausente.
Tentei rodar os assuntos para fazer com que se animasse mas em vão.
Comecei a pensar se seria culpa minha ou outra coisa qualquer. Quando lhe perguntei, disse apenas que não tinha nada a ver comigo. Mas não me deixou convencida.
No caminho para casa, já no carro, disse-lhe que o amava. Ele limitou-se a passar o braço por cima dos meus ombros, de forma paternal e sem me contestar. Não sei como explicar a sua atitude, porque não disse que mequeria como faz habitualmente. Simplesmente não disse nada.
Começo a ficar cada vez mais preocupada. Chegámos por fim a casa e, nesse preciso momento, pensei que ele me queria deixar. Tentei fazer com que falasse sobre o assunto mas ele ligou a televisão e ficou a olhá-la com um ar distante, como que a fazer-me ver que tudo tinha terminado entre nós. O silêncio cortado pelo filme era sufocante.
Por fim, desisti e disse-lhe que ia para a cama.
Mais ou menos dez minutos depois, ele entra no quarto e deita-se a meu lado.
Para enorme surpresa minha, correspondeu aos meus beijos e carícias e acabámos por fazer amor. Não foi tão intenso como normal mas ele pareceu gostar. Apesar de continuar com aquele ar distraído que tanto me aflige.
Depois, ainda deitada na cama, resolvi que queria enfrentar a situação e falar com ele o quanto antes. Mas ele já tinha adormecido. Comecei a chorar e continuei a fazê-lo pela noite dentro, até adormecer quase de manhã.
Estou desesperada, já não sei o que fazer. Estou praticamente convencida que os seus pensamentos estão com outra. A minha vida é um autêntico desastre!
DIÁRIO D'ELE:
O Benfica perdeu. Pelo menos dei uma queca...
4 de julho de 2007
Grande Henrique Viana
Foi submetido a uma intervenção cirúrgica a semana passada, mas não resistiu ao avanço da doença, acabando por falecer esta manhã.
Nascido em Lisboa, a 29 de Junho de 1936, Henrique Viana contava com uma carreira com mais 50 anos, que começou no teatro e passou pela televisão e cinema. Estava ainda no activo a gravar o próximo filme de Leonel Vieira, quando foi hospitalizado.
Conquistou o público português pela sua espontaneidade e pelo seu talento na representação.
Henrique Viana chegou a dizer que não pensava seguir a carreira de actor, mas em televisão foi um dos mais requisitados na década de 1980. Ao longo da carreira contracenou com outros grandes nomes da representação como Camilo de Oliveira e Raul Solnado.
50 anos de carreira, entre teatro, cinema e televisão
"Amanhã há récita", de Varela Silva, foi a peça em que se estreou, juntamente com Luís Alberto, corria o ano de 1956. Ainda como amador na Guilherme Cossoul integrou o elenco de "O dia seguinte", de Luís Francisco Rebello, e "Catão", de Almeida Garrett, até que "a grande senhora do teatro, Amélia Rey Colaço" o convidou para fazer um "teste" no Nacional D. Maria II.
O resultado positivo desse teste levou-o a não concluir o Conservatório Nacional, onde se inscrevera em 1959, estreando-se no palco do Rossio em "O lugre", de Bernardo Santareno, com encenação de Pedro Lemos, com quem voltaria a trabalhar.
Contracenou com vários actores ao longo dos mais de 50 anos de carreira, nomeadamente com Palmira Bastos em "A visita da velha senhora" de Friedrich Durrenmatt (1960) encenado por Luca de Tema.
Em 1962 passa a integrar a Empresa de Teatros Vasco Morgado, estreando-se na alta comédia em "Loucuras de papá e de mamã" de Alfonso Paso, encenada por Manuel Santos Carvalho, no Teatro Avenida, em Lisboa.
Nesta altura, Henrique Viana estreia-se também no cinema sob a direcção de Pedro Martins, no filme "Aqui há fantasmas" (1963), o primeiro de uma longa lista de cerca de meia centena de títulos, tendo trabalhado com realizadores como Henrique Campos, João Botelho, João César Monteiro, Luís Filipe Rocha, José Fonseca e Costa, João Mário Grilo, Maria de Medeiros e Leonel Vieira em "O julgamento", que estará nos ecrãs nacionais no Outono.
Em 1967, no Teatro Variedades, estreia-se na Revista em "Sete Colinas" de César de Oliveira, Rogério Bracinha e Paulo Fonseca.
No ano seguinte funda com outros actores, encenadores e artistas plásticos o Teatro do Nosso Tempo, onde protagonizou "O porteiro" de Harold Pinter.
A experiência foi efémera, porquanto no ano seguinte Viana integra o elenco do Teatro da Estufa Fria e entra em várias peças, nomeadamente "O irmão", de David Mourão-Ferreira, encenada por Orlando Vitorino.
A partir de 1971 na companhia do Teatro Villaret, ao lado de Raul Solnado alcança um dos seus maiores êxitos com "O vison voador". Permanece até 1973 nesta companhia, onde participa em várias peças sob a direcção de Paulo Renato e Adolfo Marsilach.
Em 1973 regressa à revista, no Teatro ABC, com "Tudo a nu", de Francisco Nicholson, Mário Alberto e Gonçalves Preto.
"Renovar a revista à portuguesa"
Em 1974 faz parte do grupo fundador do Teatro Adoque, um de cujos objectivos era "renovar a revista à portuguesa".
No Adoque, Viana entra nas revistas "Pides na grelha", "CIA dos cardeais", entre outras, estreando-se como autor neste teatro com "Ó Calinas cala a boca" (1977), em parceria com Ary dos Santos, Francisco Nicholson e Gonçalves Preto.
É nesta época que grava os seus dois primeiros discos, precisamente de rábulas do Calinas que fizera para um programa radiofónico.
Volta a trabalhar com Solnado em "A tocar é que a gente se entende" e regressa em 1982 ao Adoque para a última revista deste teatro, intitulada "Tá entregue à bicharada".
Viana continua a trabalhar na revista e no ABC será uma das cabeças de cartaz de "É sempre a aviar" (1982/1983).
Faz um interregno na revista para interpretar uma comédia de Adolfo Marsillach, que já o tinha dirigido no Villaret, e participar em "Hedda Gabler", de Henrik Ibsen, com encenação de Carlos Quevedo.
A carreira na televisão
Na televisão foi um dos actores mais requisitados a partir da década de 1980. Participou no tele-romance "Chuva na areia" (1985), de Luís Sttau Monteiro, contracenando, entre outros, com Rui Mendes, Virgílo Teixeira, Mariana Rey Monteiro, Alina Vaz, Manuela Maria, Laura Soveral e Natália Luiza.
"Sozinhos em casa" (1993), que protagonizava com Miguel Guilherme, "Os imparáveis" (1996), "Camilo na prisão" (1998) em que contracenava com Camilo de Oliveira, "Esquadra de Polícia" (1999), "Alves dos Reis", "Processo dos Távoras" (2001), "Inspector Max" (2005), "Bocage" (2006), "Paixões proibidas" (2007) foram outras séries televisivas em que participou.
O corpo do actor estará em câmara ardente a partir de amanhã (quinta-feira) de manhã na Basílica da Estrela, em Lisboa.O funeral realizar-se-á sexta-feira, por volta das 10:00h, no cemitério dos Olivais, em Lisboa. A família pretende que o enterro seja realizado longe dos focos da comunicação social, restrito a familiares, colegas e amigos.
1936-2007
Que a sua alma descanse em paz. Ficará para sempre na memória de todos os portugueses!
3 de julho de 2007
Que belo fim de semana!
Tivemos pouco tempo na Torre, pois tinhamos de ir para o Piquenicão no Parque de Campismo de Valhelhas. Estava lá imensa gente, uma praia fluvial, ranchos, tambores, gincana em cadeiras de rodas (eu ganhei eheh). Aliás para mim ganhámos todos pois estávamos ali era para nos divertir. O Piquenicão foi almoço e jantar...adorei, principalmente o convívio! Entretanto por volta das 20:30h abalámos para o Hotel. Quando chegámos, fomos acertar contas e falar um pouco sobre o dia que passámos. Depois de conversarmos, uns foram a uma esplanada e outros foram descansar...eu fui descansar! No Domingo, fizemos as malas, fomos pô-las nas carrinhas e fomos até ao centro da Covilhã a uma Feira Artesanal...comprar queijinhos da serra, tão bons. Daí seguimos até ao Restaurante, almoçámos e fomos até à estação de caminho de erro, levar os que iam de comboio, aliás, foram todos menos eu e os meus avós.
Adorei este fim de semana!
Covilhã