Força Ruben

Regresso a Casa
Menino de 5 anos que foi tratado em Cuba já está em Benfica do Ribatejo, em sua casa.


Está de volta a casa o menino de Benfica do Ribatejo que se deslocou a Cuba para tratar um problema muscular que o atirou para uma cadeira de rodas. Os tratamentos em Portugal não produziram os efeitos desejados. Cuba foi a grande esperança para a família, mas a viagem só foi possível graças à solidariedade de familiares, amigos e anónimos.

Segundo a família de Ruben, o relatório médico diagnosticou uma neopatia muscular congénita que não lhe permitiu desenvolver, normalmente, a massa muscular.Os tratamentos em Portugal não deram resultado, e por isso Ruben e o pai partiram para Cuba há quatro meses. O objectivo era fazer uma terapia numa clínica de reabilitação que permitisse à criança ganhar qualidade de vida.O tratamento já levou a família a desembolsar cerca de 70 mil euros, valor que só foi possível arrecadar com a solidariedade de amigos e muitos anónimos.

Pequenos passos de grande importância

Antes de ir para Cuba, Ruben não conseguia sentar-se, segurar a cabeça, o tronco ou levantar o braço direito. De regresso a casa, as mudanças podem não ser visíveis, mas Ruben é o primeiro a perceber que conseguiu pequenos avanços que serão muito importantes para a sua vida. As melhorias do Ruben estão sobretudo no controlo do corpo da cabeça. O menino já consegue estar sentado por si, levanta as mãos sem apoio e gira na cadeira.Um técnico da clínica cubana onde Ruben foi assistido, Edgar Galarroga, veio a Portugal para ajudar a família a montar um pequeno ginásio em casa, indispensável para dar continuidade às melhorias conseguidas.

Porquê uma viagem a Cuba

Antes da viagem a Cuba, Ruben foi seguido por vários médicos em Portugal e era acompanhado no centro de reabilitação de Alcoitão, mas sem grandes resultados.A SIC contactou a direcção clínica do centro para tentar perceber, perante o diagnostico que já tinha sido feito, o que se esperava para Ruben. Os médicos responsáveis pelo centro afirmaram que só seriam feitas declarações depois da criança voltar a ser observada.Resta saber porque é que o Ruben teve necessidade de ir para Cuba e se o mesmo tratamento não poderia ter sido feito em Portugal.

Realmente não há palavras...ter de ir para fora e pagar tanto! Ruben vais conseguir. Nós estamos contigo. Um grande beijinho, Mónica.